quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Qual é o valor da paz?

O mundo está cercado de guerras, grandes ou pequenas, guerras do dia-a-dia. O problema está no motivo pelo qual as pessoas lutam, sempre é por ganância e vingança. Sempre são soltados morrendo em campos de batalha por uma guerra ordenada por uma pessoa que eles nunca se quer viram pessoalmente, mas todos temos que acreditar em algo ou alguém.
Pessoas poderosas comparam soldados com peças de um simples jogo de xadrez. Pessoas não são peças. Pessoas se machucam e morrem, enquanto no xadrez se você perde pode jogar de novo. A morte não dá chances.
Sinto falta daquelas guerras de antigamente ou as que mostram em filmes e livros onde o rei é o primeiro a entrar na batalha e o último a sair. Sinto falta das lutas de espadas onde o que valia eram suas habilidade e sua honra. Sinto falta de um mundo onde a palavra de uma pessoas valia mais que sua vida. Será que esse mundo existiu?
O primeiro paço para as guerras acabarem são os homens aprenderem a dividir. Guerras se criam por motivos 'bestas'. Quanto vale a vida de uma pessoas? Vale 10.000 reais? 20.000 mil reais? O mundo?

Primeira guerra mundial: 19 milhões de mortos (5% eram civis)
Segunda guerra mundial: 50 milhões de mortos ( 6 milhões em judeus, cruelmente mortos)
Quanto uma vida vale?
Júlia

sábado, 25 de dezembro de 2010

Fly

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Any moment, everything can change,
Feel the wind on your shoulder,
For a minute, all the world can wait,
Let go of your yesterday.

Can you hear it calling?
Can you feel it in your soul?
Can you trust this longing?
And take control,

Fly
Open up the part of you that wants to hide away
You can shine,
Forget about the reasons why you can't in life,
And start to try, cause it's your time,
Time to fly.

All your worries, leave them somewhere else,
Find a dream you can follow,
Reach for something, when there's nothing left,
And the world's feeling hollow.

Can you hear it calling?
Can you feel it in your soul?
Can you trust this longing?
And take control,

Fly
Open up the part of you that wants to hide away
You can shine,
Forget about the reasons why you can't in life,
And start to try, cause it's your time,
Time to fly.

And when you're down and feel alone,
Just want to run away,
Trust yourself and don't give up,
You know you better than anyone else,

Any moment, everything can change,
Feel the wind on your shoulder,
For a minute, all the world can wait,
Let go of yesterday,

Fly
Open up the part of you that wants to hide away
You can shine,
Forget about the reasons why you can't in life,
And start to try,
Fly
Forget about the reasons why you can't in life,
And start to try, cause it's your time,
Time to fly.
By: Hilary Duff

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Imaginação

A imaginação é uma coisa infinita, com ela você pode transformar nuvens em animais, graveto em espada, areia em castelo, toalha em uma capa de super-herói, enfim, a imaginação é uma coisa que você sempre pode contar e que torna os dias melhores.
Se as pessoas vissem apenas o que têm que ver, o mundo seria triste e cheio de coisas ruins.
Na minha opinião as crianças, normalmente, são comparadas com anjos pois sua imaginação tem o poder de mudar tudo, quem tem o poder de mudar as nossas vidas somos nós, e as crianças são cheias de sonhos e esperanças e paz. E não é isso que se espera de um anjo?
A imaginação é como o vento, dá uma sensação boa, uma vontade de sempre estar em contato com ela e ao mesmo tempo precisa dela para viver. A imaginação pode destruir coisas, mas pode consertar coisas maiores ainda.
"O poder da imaginação nos torna infinitos"

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Acabou

"Eu olho, mas não vejo
Eu toco, mas não sinto
Eu choro, mas não doi"
Não sei como vim parar aqui, estou perdida. Estou tão cansada que não consigo mais nem pensar, sentir qualquer coisa. Estou suja e começo a desconfiar de quem eu sou. Quem eu sou?
Estou em um cenário preto e branco, não sei se é realidade ou sonho. Como vim parar aqui? Cadê as pessoas? Qualquer pessoa! Por favor, alguém me ajuda! Tento gritar, mas da minha boca não sai nada. Lágrimas correm pelo meu rosto, se fundindo com a lama. Estou tremendo, mas não sinto nada.
Me jogo em uma poça de lama e tento juntas as peças, isso é um jogo? Isso é um tortura, não saber exatamente onde está e quanto tempo já passou, mas o pior é perceber que cada lembrança sua está sendo apagada.
Uma luz aparece no cenário preto e branco, e então um menino de cabelos escuros e pela clara e uma menina loira de pela igualmente clara aparecem e se ajoelham ao meu lado.
"Acabou" - Diz o menino com voz doce
"Agora você vai descansar" - Diz a menina com uma voz piedosa. E então eu entendi tudo. Eu estava morrendo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Manual

-Pai! Olha só a menina mais linda do mundo! - Ela correu até seu pai, em suas mãos um livro da Bela e a Fera aberto em uma pagina onde havia um desenho da Bela.
A menina admirava a Bela por sua coragem, aparência, Talento, gentileza e inteligência.
-Mas eu já estou vendo ela. -Disse seu pai sem olhar para o livro e sim para a menina.
-Aha! Essa está no manual?
-Que manual é esse?
-Ah, é o manual dos pais. Sabe, para dizer o que eles tem que falar e fazer. Esse tipo de coisa.
-Ah ta. ESSE manual. Sim, tirei isso de lá mesmo. Pagina 17.
-Hum, e quantas paginas ele tem?
-Tem poucas, porque tudo o que um pai tem que saber é que a sua filha é a mais bonita, esperta e corajosa do mundo e também tem que saber que a ama. E o pai que não souber disso, bom, esse, é um bobão. - A menina riu, feliz.
-Sabe, pai, um dia gostaria de ler esse livro.
-Um dia você vai ler, mas vai ser o manual das mamães.
-Argh! -Ela riu achando a idéia de gostar de um menino ser nojenta, eles eram tão implicantes! O pai riu.
-Continue assim, mocinha, até fazer uns 20 anos. - A menina ergueu uma das suas sobrancelhas e o pai riu, logo a menina riu pela risada do pai. Ela estava feliz de como era, não queria ser mais a Bela ou a Cinderela , só queria ser ela mesma.

Júuh

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Desde crianças (parte dois)

-Filha, vai até a cidade e compra pão para eu fazer uns lanches? -Perguntou a mãe de Caroline certo dia.
-Claro.
-Você podia chamar o Diego, não é uma ótima ideia?
-Eu acho que não. -Caroline colocou uma roupa, pegou o dinheiro e foi até a padaria.
Para chegar lá, ela tinha que andar uns 10 minutos por um tipo de estradinha.
Ela começou a fazer o caminho, quando ouviu alguém a chamando. Seus olhos encheram de lágrimas, mas teve de engolir, era o Diego, com um violão nas costas. Será possível que ele ia ser um mostro ainda pior pedindo para ela ouvir uma musica que ele fez para a menina que ele ama, só para perguntar se ficou bom o bastante para a menina que valeria a lua, o sol, o mundo.
-Ca? Posso te mostrar uma coisa? - Era isso. A vontade dela era dizer 'NÃO', mas apenas concordou com a cabeça e eles se sentaram em um tipo de murinho que tinha ali perto.
Ele começou a tocar notas calmas e bonitas, suaves. E começou a cantar. A letra era realmente linda e falava:
"Você vale a Lua, o Sol, o Vento
Demorei muito para dizer o que cinto
Me senti um mostro, um medroso
Como iria dizer dizer para a minha Rainha
como ela é especial para mim?

Sempre quis dizer 'ei, eu te amo'
mas senti medo.
As pessoas não tem medo de falar
Tem medo da resposta

Só sei que te amo
Não sei quando começou isso
Mas você é a minha rainha
Você vale a Lua, o Sol e o Vento
Você vale a Lua, o Sol e o meu coração"

Eles ficaram em silencio por um bom tempo.
-Realmente, a menina que você ama vai adorar, é linda.
-Você gostou?
-Muito. -Antes de ela cair em lágrimas ali mesmo ela tinha que ir embora. Tudo o que ela pensara estava ali, tudo o que ela queria dizer, estava ali.
Quando ela se levantou para ir embora, ele se levantou também agarrou o pulso de Caroline.
-Larga de ser bobona! Essa musica é para você caramba! -Caroline abriu o maior sorriso, um que valeria o sol. As lágrimas escorriam. Eles se abraçaram.
-Realmente, você é um mostro! Me fez esperar todo esse tempo. - Eles riram juntos. Como deveria ser desde crianças.

Júuh

Desde crianças

Sabe quando você tem 4 anos e seu pais tem amigos que tem um filho da mesma idade e ai eles ficam falando 'eles ficariam tão bem juntos' ou fazendo caras de quem pensa isso? E ai, bem, você vai na deles e quando vê está gostando daquele menino, mas você é tão pequena que tudo o que pensa é puro e ingênuo.
Caroline e Diego era assim, eles eram vizinhos, brincavam juntos o tempo todo, quando alguém os via de longe dava risada de tão fofo que era, estava na cara deles que eles se gostavam, mas como eram pequenos não sabiam o que fazer.
Quando Diego caia da arvore Caroline ia lá correndo ver se ele estava bem, então ele jogava terra nela e dizia 'claro sua bobona' então Caroline corria atrás dele e eles ficavam a tarde toda um correndo atrás do outro, por motivo nenhum, aparente.
Então eles cresceram, Caroline aprendeu a tocar piano, Diego aprendeu a tocar violão. Mas o que isso tudo levou? Eles se distanciaram, Caroline preferia fazer compras com as amigas do que subir em arvores.
E o tempo foi passando, mas uma coisa não mudava neles dois, toda vez um via o outro o coração batia mais rapido, mas agora eles já sabiam o que tinha que fazer e dizer.
Um dia Caroline estava tocando piano quando olhou pela janela e viu que, na arvore que eles brincavam quando crianças, Diego a esperava. Ela correu até lá.
-Oi Di.
-O Ca. -Eles ficaram um momento em silencio absoluto. -Como vai a vida?
-Vai bem e sua?
-Nem tanto.
-Porque? - Caroline perguntou assustada.
-É uma pessoa, gosto dela, mas não sei como dizer.
-Talvez você não precisasse falar, você pode mostrar, ou tocar.
-Legal. Obrigada pela dica. -Então ele se virou e foi embora. Caroline ficou olhando ele se afastar. Olhou para baixo. Em algum momento daquele breve conversa ela achou que ele iria virar para ela e dizer 'ei, eu te amo', mas não, provavelmente era para uma outra garota. Qual é? Ele era só seu amigo de infância!
Os dias foram passando e ele nunca mais voltou. No piano ela só começou a tocar musicas tristes. Ela o perdera por não conseguir falar 'ei, eu te amo'. Porque ela estava pronta para ouvir e não falar?

Continua...
Júuh

domingo, 10 de outubro de 2010

Em busca de algo

Sabe aquela velha pergunta que todos te fazem? "O que você vai fazer na faculdade?" ou "O que você quer?"
Bom, a primeira pergunta é até fácil para mim, a coisa toda é que eu não sei o que eu quero ou o que eu sou. E sentada embaixo dessa arvore, olhando para o horizonte da fazenda da minha avó me pego pensando no que eu sou.
Claro que eu sei algumas coisas que eu quero, como um celular novo, roupas novas, viagens ao redor do mundo, ser jornalista, mas quando eu penso em algo que realmente importa, não tem nada, vazio... ai eu pensou "isso é humano?"
As vezes queria ler o pensamento dos outros, mas não é para levar vantagens disso, eu só queria para ver se as pessoas tinham as mesmas inseguranças que eu, os mesmo medos.
"Tento parecer forte, mas não dá quando não se sabe o que você é e o que quer"
Agora, só o tempo e um pouco mais de horizonte para me dar respostas. Enquanto isso vou vivendo.

Júuh

domingo, 11 de julho de 2010

Só a pista

Tinha dias que eu só queria correr, ser invisivel, ficar sozinha... existia diversos motivos, nenhum em especifico para ser sincera... apenas corria e me sentava perto de uma pista de Skate perto de casa, ela costumava estra vazia, sempre... mas um dia quando cheguei lá, vi um menino, ele fazia manobras legais e arriscada, e cada vez que eu achava que ele ia cair, meu coração ficava apertado e eu tinha vontande de gritar para ele prestar atenção, mas ele nunca caia.
Achei melhor só sentar, e ficar olhando ele.
Assim, se passou duas semanas, eu ia lá todo a dia, e ele sempre estava lá.
Um dia, ele estava fazendo uma manobra e eu pensava em que cor devia ser seus olhos, e como eu gostava dele, e nunca tinha chegado perto, nem sabia se ele saiba que eu estava ali, olhando. Então no meio da manobra ele caiu, não estava levantando, então eu corri até lá... como jamais tinha corrido.
-Ai meu Deus. Você está bem? aah, é claro que não, que pergunta idiota. Quer ajuda? aah, claro que quer. -Ele se sentou.
-Oi, meu nome é Thomas, e o seu?
-Samantha. Mas perai, você não tava mal? -Ele riu. Seu sorriso era lindo, a pele morena, olhos verdes. Sua risada, suave e divertida. O cabelo era preto. Ele balançou ele.
-Então, eu vi você ai todo o dia, me olhando, e então, queria te conhecer, mas não sabia como, acho que desse jeito ia ser... idiota. -Agora eu ri
-Faz assim, não acho você idiota, se você me ensinar a andar em um desses. -apontei para o Skate. Ele sorriu e então me levantou. Ficamos tão perto que poderiamos nos beijar, mas seguramos esse momento para um tempo mais perfeito

Júuh

sábado, 26 de junho de 2010

Toda despedida é ruim, vc nunca quer dizer tchau, ou parar de se abraçar. Você quer deixar coisa que te faça sentir que aquela pessoa vai voltar... bom, e é o que ela pretende
Então aquela pessoa que vai, fica pensando, eu vou ou não? mas no fundo ela sabe, que vai, porque é bom saber como é estar sozinha, para enfrentar coisas, mas ao mesmo tempo ela não vai, porque o coração fica com as pessoas especiais que ficam.
E na hora de dizer tcahu, vc não sabe o que falar, então só vou falar um 'oi', porque o 'tudo bem?' eu digo daqui a pouco, quando eu voltar.

Júuh

sábado, 12 de junho de 2010

O vestido azul

Toda menina fica animada para a sua festa de 15 anos, dizem que é ai que os seus sonhos viram realidade.
Na minha cidade eles juntam todas as meninas que faz 15 anos e fazem uma festa só, com vestidos e ternos.
Eu era aquela menina CDF que lia muitos livros, porque, realmente, eu prefiro o mundo dos livros. Então minha mãe falou desta festa e eu aceitei participar, fiz um vestido branco e azul arrumei o cabelo e fui.
Quando entrei no salão de festas todas as meninas da minha sala (loirinhas do olho azul) estavam dançando os os meninos mais bonitos, e o que mais me irritava era que ninguém ia me chamar para dançar, no fim, a ideia de vir nessa festa não era tão boa, queria mil vezes ficar em casa lendo um livro ou assistindo a um filme.
Minha cabeça estava abaixando de desgosto 'o que eu ia fazer agora?' quando eu vi um sapato masculino preto perto do meu vestido, olhei para cima lembrei que não eram todos os meninos que estavam dançando, o mais bonito estava na minha frente.
-Samantha? Você está linda - Fiz uma careta como quem diz 'fala serio!". Ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e disse - Você é linda! Quer dançar comigo?
-Ok, isso foi estranho. -Ele riu.
-É que eu cansei de esse negocio de me importar com que os outros pensam.
-E a Carla?
-É justamente dela que eu tava falando, eu quero ficar com você aqui e para sempre.
-Que bom, porque eu também. -Ele abriu um sorriso, branco e brilhante, então ele me abraçou e começou a me girar no ritmo da musica e a gente se beijo a noite inteira, e fui muito bom!

Júuh

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Risos

-Susan? Susan? Vamos tomar sorvete? - Meu irmão mais novo, de 4 anos, entrou correndo no quarto.
-Não!
-Por que?
-Amor, senta aqui na cama comigo. -Ele escalou a minha cama e foi se sentar do meu lado na cama. - Primeiro, sua irmã está só com uma blusa para ficar em casa e não estou com vontade de me trocar e segundo... está fazendo 20 graus lá fora!
-Não importa!
-São 20 graus NEGATIVOS! Você só não está sentindo porque aqui quem aquecedor. -Ele fez um bico e estava realmente triste.-Olha, eu sinto muito pelos nossos pais não poderem estar aqui com essa nevasca, mas podemos fazer um dia bem legal aqui dentro.
-É?
-Claro!
Corremos para a cozinha e fizemos comidas quentes de todos os jeitos que davam, só tinha uma coisa que era gelada, o sorvete.
Levamos tudo para o meu quarto e ficamos comendo e assistindo filmes engraçados, e depois de cada filme o Pedro ficava imitando o personagem mais engraçado do filme e eu sempre caia na cama de rir.
Não sei que horas eram, mas eu ouvi barulho de portas e quando a gente viu, nossos pais estavam ali, abraçamos eles e continuamos rindo.

Júuh

terça-feira, 1 de junho de 2010

Entre choros e risos

Tudo passava tão de pressa por mim, eu estava cansada e tinha um objetivo, não me importava nada naquele momento só que eu tinha o meu objetivo e que eu estava correndo e sentindo aquele vendo tão bom no rosto, por aquele que me dava liberdade e me ajudava a pensar.
Consegui chegar ao alto de um penhasco que eu ia quando pequena, olhei para baixo e não vi o chão só uma camada grossa de neblina. "vai ser como mergulhar em uma piscina" pensei.
Por que tudo na minha vida tinha que dar errado? Humilhações, irmão bêbado, e um amor não corespondido. Isso para você devem ser coisas que não levariam uma pessoa a querer se matar, mas no meu caso sim.
Meu irmão bebe sempre e fica nervoso, meus pais não olham mais para a minha cara por causa dele, porque eles estão preocupados demais para ligar para mim. E ainda tem a coisa toda com o Dean... Hoje eu finalmente me encorajei e fui lá falar para ele o que eu sentia e ele ficou me olhando com aqueles grandes olhos verdes e não disse nada, é NADA. Meus olhos ficaram molhados e eu sai correndo e vim para cá. Cada pessoa tem uma cota de responsabilidades e problemas que pode aguentar, os meu esgotaram.
E foi por isso que eu dei um passo e depois outro até que só falava alguns centímetros para eu acabar com isso, com tudo. Então eu ouvi alguém me chamar e me puxar para longe do penhasco e me abraçar e nessa hora eu chorava.
-Eu te amo. Garota! Você não espera eu me recuperar do choque? Você sabe que eu sou lerdo. -Disse Dean com um misto de preocupação e alegria por ter chegado a tempo.
-Eu sei Dean, te conheço desde que me entendo por gente. -Disse entre risos e choro. Então, ali mesmo nos nós beijamos, nosso primeiro beijo, selado pelo morte.

Júuh
Obs: ok, isso foi realmente tenso... mas fazer o que? (;

domingo, 30 de maio de 2010

Onde eu estou?

Ai meu Deus? Onde eu estou? Que roupa é essa? Cadê todo mundo?
Essas eram as minhas perguntas quando cheguei em um lugar todo azul, meus pés estavam cobertos por névoa e não lembrava de muita coisa, alias, não lembrava de nada.
Estava com um vestido rosa bebê com bolinhas rosas mas fortes, um all star rosa e branco e uma meia calça rosa. Eu NUNCA usaria isso.
Comecei a andar e depois de um tempo a névoa se foi e eu pode ver o que estava embaixo de mim, não era nada, literalmente NADA! parecia que eu estava em um lugar alto o suficiente para não ver nada de chão, apenas azul e nuvens.
Não muito distante vi um banco e sentei nele, logo uma criança de 4 anos se sentou do meu lado.
-Você sabe onde eu estou? -Perguntei
-Sei sim.
-Onde? E porque estou com essa roupas?
-Hum, você está usando essa roupa porque no seu passado você sempre quis usar uma dessas. - Agora começava a me lembrar, antes de usar roupas 'agressivas', sempre quis uma dessas, foi por isso que eu começai a andar com aquelas roupas!Porque meus pais não tinham dinheiro para comprar uma dessas para mim. Agora me lembrava
-Onde eu estou?
-A pergunta é o que você vai fazer, quando você decidir você sai.
-Você é um anjo? Eu estou morta?
-Não e sim. Você está morta. E eu não sou um anjo, é que quando as crianças são mais sabias e perdem isso quando crescem, como eu morri cedo, sei de tudo, até que eu escolha o meu caminho e esqueça de novo. Anda, escolhe o seu agora.
A unica coisa que pensei era "quero ser feliz" e então, algo estranho aconteceu e eu nasci e sabia agora a resposta para um monte de perguntas, eu era sabia, que nem aquela menina. Ela tinha razão.

Júuuh

sábado, 29 de maio de 2010

Quarto novo, história nova

Minha mãe vinha falando da casa novo havia três meses, ela estava muito dedicada a fazer daquela casa a sua maior obra. Pelo o que ela falava a casa ia ser muito bonita, mas não conseguia ficar feliz com o fato de que as pessoas que iam estar naquela casa comigo não era o meu pai, era o meu padrasto e seus dois filhos (Thiago e Amanda).
Depois de um mês da separação dos meus pais minha mãe tinha encontrado o Carlos e se apaixonado, ele tinha dois filho e logo de cara gostei da Amanda de 9 anos e não fui com a cara do Thiago, a gente sempre brigava.
Quando minha mãe comprou a nossa nova casa ela estava caindo aos pedaços e duvidava que ela conseguiria deixar aquilo bonito, mesmo sendo uma ótima arquiteta.
Era hoje a mudança, a unica coisa que faltava para eu levar tudo era meu caderno, onde eu tinha começado a escrever um livro, mas a história tinha parado quando os meus pais se separaram e nunca mais consegui escrever.
Quando entrei na casa ela realmente estava nova em folha e muito bonita, minha mãe e Carlos me olhavam com uma cara... queriam saber o que eu achava, apenas sorri.
Minha mãe me levou até o meu quarto, a cama era linda e tinha uma janela onde eu podia ver uma ,paisagem que eu achei que nunca iria ver, uma coisa tão linda, tinha montanhas e um rio e a casa ficava bem no alto da colina, eu podia ver tudo. Na frente da janela tinha uma escrivaninha, nela tinha uma luminária , flores e um caderno igual o meu, só que em branco.
Depois de muito pensar escolhi esquecer a história antiga e viver a nova, joguei aquele meu livro pela janela e sentei para escrever o primeiro capitulo do novo quando ouvi passou atrás de mim, era o Thiago. Só agora via como ele era lindo, começamos a conversar até a hora do jantar, percebi que tinha alguma coisa dele especial e que eu adorava, e assim foi fim da minha história antiga e começo da nova.

Júuh

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pule e pule

Quando eu quer criança amava ir em uma praça que tinha perto de casa que era cercada de pedras e passava um rio ali perto, aquele barulho legal de agua batendo na pedra e tal. Normalmente era frio na minha cidade, então nunca seu quer coloquei o pé ali dentro, gostava de ler meus livros ali do lado do rio, mas pedras, e quando não era isso eu ficava sonhando.
Era um sonha mais louco que o outro, mas o meu favorito era um em que eu tinha o poder do Ar, podia voar e ficar invisível que nem o Ar. Sonhava que era uma menina normal que quando precisava me transformava em uma "guardiã", eu tinha um vestido lindo todo branco com detalhes em roxo, meu cabelo era cumprido e brilhante, tinha habilidade nas mãos e na luta. E quando eu pula de uma pedra para outra, era mais real o meu sonho.
Fui crescendo e nunca mais fui naquele parque, mas de vez em quando ainda penso em mim com um vestido branco, de princesa.


Júuh
(textos fictícios)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Fase da Barbie

Toda menina gosta de rosa, brincar de Barbie e sonha ser que nem os pais. Toda menina quer dançar Balé, umas simplesmente amam aquilo e outras gostam porque os outro gostam ou porque acham que a Barbie a a melhor coisa do mundo, é uma Diva.
Pois bem, vou contar a história da Fernanda: Ela tinha cabelos pretos e olhos azuis que nem a irmã mais velha, elas se davam bem e até uma certa idade Mariana brincava com ela, mas ai ela começou a usar roupas largas até era bonitas, mas as atitudes da irmã a magoava muito, ela via brigas e mais brigas em casa, mas era muito nova para opinar.
Ela encontrava consolo em filmes de balé, muitos da Barbie e outros que a irmã tinha quando era ela mesma, quando ela usava roupas legais para sair e roupas engraçadas para ficar em casa.
Fernanda começou a dançar conforme o filme e não via mais nenhuma briga, ela simplesmente se concentrava e dançava, não sabia se ela dançava bem ou mal, só sabia que dançava.
Um dia, depois de uma briga com a Mariana, seus pais foram olhar ela na sala, sua pequena bonequinha, sempre se orgulhavam da filha. Viram ela dançando, olhando para a TV, ela era uma coisa pequena dançando tão perfeitamente que a mãe ficou com lágrimas nos olhos. Ali ela vira uma pequena pessoa se expressando e ela fazia aquilo na ponta dos pés tão bem!
No outro dia sua mãe comprou roupas e sapatilhas para ela, matriculou- a na melhor escola da Cidade e a deixou lá na hora combinada, mas a mãe não conseguia ir embora e voltar dali a duas horas, então entrou na escola, foi até o palco que a filha estava dançando e ficou vendo.
De longe a mais linda e mais talentosa.
Os dias foram passando e Fernanda ficou cada vez melhor e até a sua irmã se emocionou vendo a dança e pediu desculpas e depois deu as roupas que a irmã menor tanto julgava e virou a mesma de antes. Da turma de Fernanda só ficou duas meninas além dela, aquelas que não eram só "a fase da Barbie" e sim amor.

Júuh

domingo, 16 de maio de 2010

Aquele olhar


Sabe aquele olhar que toda criança tem? Aquele profundo e que a maioria das pessoas perde depois de um tempo? Então, Clara era uma menina cheia de sonhos e coragem, teimosa e carinhosa, ela tinha tudo que uma criança tinha que ter para ser feliz, até aquele olhar. Mas um dia, quando ela tinha 7 anos, os pais dela morreram em um acidente de carro e ela e seus irmãos, Apolo e Ártemis, de 4 anos foram levados para um orfanato.
Lá o mundo que Clara tinha construído era outro, uma realidade diferente, "um mundo diferente" ela dizia.
Ela tinha que cuidar dos irmãos, mas como fazer aquele sem perder as coisas de criança? Ela não sabia.
Quando Clara fez 18 anos ela começou a trabalhar e conseguiu entrar em uma Faculdade boa em Contabilidade, ela juntou dinheiro e comprou um apartamento grande começou a bancar os irmãos, ela era como uma mãe mesmo, Apolo chamava ela de mãe e toda vez que ela ouvia isso ela pensava "Meu Deus, onde eu estou? Como eu fui me tornar isso".
Um dia, depois do trabalho no Banco ela ia para casa, estava pensando em como ela cuidará dos irmãos e que eles, hoje com 20 anos, já tinha saido do apartamento dela e estavam estudando e fazendo a própria vida.
Ela mudou o seu caminho e foi para uma reserva ecológica que ela gostava de ir com os pais na infância.
Lá ela pensou em si e quando olhou para o lado viu uma garotinha, era igual a ela quando pequena, era ruiva, branquinha e usava um vestido perto com bolinhas brancas muito fofo, ela estava brincando e Clara viu o olhar dela, aquele olhar que ela tinha. Correu até lá e se apresentou, as duas ficaram brincando juntas como irmãs, então uma moça veio e se apresentou como sendo do orfanato "Santa Luz", o mesmo que ela avia sido criada, então do nada, ela sabia que o que faria, iria adota-lá, assim como esperou ser adotada por muitos anos.
"Não quero que ninguém mais perca a coisa mais bela que existe, a infância, não enquanto eu estiver aqui". Foi o que ela pensou.

Júuh

sábado, 8 de maio de 2010

Começou com um olhar

Eu estava em um dia normal de aula, pedi para ir ao banheiro, a aula estava muito chata, sentei na escada, pensei no futuro, fui no banheiro e me olhei no espelho, pensei que já estava fora da sala fazia um tempo e que o pessoal devia achar que eu estava fazendo o numero 2 (se é que você me entende). Então olhei fundo nos meus olhos castanhos, e vi, era uma visão tão real.
Era o carro da minha mãe, tinha um placa mostrando o dia 6 de maio de 2010, dentro havia uma menina de 15 anos, olhos castanhos, pela clara e cabelos ruivos, era eu, e tinha um cara, barbudo, branco e uma expressão preocupada, então eu vi um caminhão e não sei como explicar isso, mas o caminhão bateu no carro, vi a menina morrer, ali na minha frente, vi o pai bem e tentando acordar a filha, mas não consegui, ela se fora.
Voltei para o banheiro, eu estava chorando, percebi que eu não teria futuro, que eu tinha visto o meu futuro e ele era curto, uma semana. Sentei na privada e comecei a chorar. Pensei nas pessoas falando que se descobrisse que iam morrer ia fazer coisas radicais e tal, mas eu não queria isso, eu queria melhorar a vida das pessoas que eu amo.
Sai daquele lugar e durante a semana, tudo o que eu fiz foi mostrar o meu amor para todas aqueles que eu nunca tinha o feito e tentei ajudar todo o mundo e quando chegou o dia 6 eu entrei no carro e me diverti com a musica, até que eu vi o caminhão e chorei, depois tudo ficou preto.