domingo, 30 de maio de 2010

Onde eu estou?

Ai meu Deus? Onde eu estou? Que roupa é essa? Cadê todo mundo?
Essas eram as minhas perguntas quando cheguei em um lugar todo azul, meus pés estavam cobertos por névoa e não lembrava de muita coisa, alias, não lembrava de nada.
Estava com um vestido rosa bebê com bolinhas rosas mas fortes, um all star rosa e branco e uma meia calça rosa. Eu NUNCA usaria isso.
Comecei a andar e depois de um tempo a névoa se foi e eu pode ver o que estava embaixo de mim, não era nada, literalmente NADA! parecia que eu estava em um lugar alto o suficiente para não ver nada de chão, apenas azul e nuvens.
Não muito distante vi um banco e sentei nele, logo uma criança de 4 anos se sentou do meu lado.
-Você sabe onde eu estou? -Perguntei
-Sei sim.
-Onde? E porque estou com essa roupas?
-Hum, você está usando essa roupa porque no seu passado você sempre quis usar uma dessas. - Agora começava a me lembrar, antes de usar roupas 'agressivas', sempre quis uma dessas, foi por isso que eu começai a andar com aquelas roupas!Porque meus pais não tinham dinheiro para comprar uma dessas para mim. Agora me lembrava
-Onde eu estou?
-A pergunta é o que você vai fazer, quando você decidir você sai.
-Você é um anjo? Eu estou morta?
-Não e sim. Você está morta. E eu não sou um anjo, é que quando as crianças são mais sabias e perdem isso quando crescem, como eu morri cedo, sei de tudo, até que eu escolha o meu caminho e esqueça de novo. Anda, escolhe o seu agora.
A unica coisa que pensei era "quero ser feliz" e então, algo estranho aconteceu e eu nasci e sabia agora a resposta para um monte de perguntas, eu era sabia, que nem aquela menina. Ela tinha razão.

Júuuh

sábado, 29 de maio de 2010

Quarto novo, história nova

Minha mãe vinha falando da casa novo havia três meses, ela estava muito dedicada a fazer daquela casa a sua maior obra. Pelo o que ela falava a casa ia ser muito bonita, mas não conseguia ficar feliz com o fato de que as pessoas que iam estar naquela casa comigo não era o meu pai, era o meu padrasto e seus dois filhos (Thiago e Amanda).
Depois de um mês da separação dos meus pais minha mãe tinha encontrado o Carlos e se apaixonado, ele tinha dois filho e logo de cara gostei da Amanda de 9 anos e não fui com a cara do Thiago, a gente sempre brigava.
Quando minha mãe comprou a nossa nova casa ela estava caindo aos pedaços e duvidava que ela conseguiria deixar aquilo bonito, mesmo sendo uma ótima arquiteta.
Era hoje a mudança, a unica coisa que faltava para eu levar tudo era meu caderno, onde eu tinha começado a escrever um livro, mas a história tinha parado quando os meus pais se separaram e nunca mais consegui escrever.
Quando entrei na casa ela realmente estava nova em folha e muito bonita, minha mãe e Carlos me olhavam com uma cara... queriam saber o que eu achava, apenas sorri.
Minha mãe me levou até o meu quarto, a cama era linda e tinha uma janela onde eu podia ver uma ,paisagem que eu achei que nunca iria ver, uma coisa tão linda, tinha montanhas e um rio e a casa ficava bem no alto da colina, eu podia ver tudo. Na frente da janela tinha uma escrivaninha, nela tinha uma luminária , flores e um caderno igual o meu, só que em branco.
Depois de muito pensar escolhi esquecer a história antiga e viver a nova, joguei aquele meu livro pela janela e sentei para escrever o primeiro capitulo do novo quando ouvi passou atrás de mim, era o Thiago. Só agora via como ele era lindo, começamos a conversar até a hora do jantar, percebi que tinha alguma coisa dele especial e que eu adorava, e assim foi fim da minha história antiga e começo da nova.

Júuh

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pule e pule

Quando eu quer criança amava ir em uma praça que tinha perto de casa que era cercada de pedras e passava um rio ali perto, aquele barulho legal de agua batendo na pedra e tal. Normalmente era frio na minha cidade, então nunca seu quer coloquei o pé ali dentro, gostava de ler meus livros ali do lado do rio, mas pedras, e quando não era isso eu ficava sonhando.
Era um sonha mais louco que o outro, mas o meu favorito era um em que eu tinha o poder do Ar, podia voar e ficar invisível que nem o Ar. Sonhava que era uma menina normal que quando precisava me transformava em uma "guardiã", eu tinha um vestido lindo todo branco com detalhes em roxo, meu cabelo era cumprido e brilhante, tinha habilidade nas mãos e na luta. E quando eu pula de uma pedra para outra, era mais real o meu sonho.
Fui crescendo e nunca mais fui naquele parque, mas de vez em quando ainda penso em mim com um vestido branco, de princesa.


Júuh
(textos fictícios)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Fase da Barbie

Toda menina gosta de rosa, brincar de Barbie e sonha ser que nem os pais. Toda menina quer dançar Balé, umas simplesmente amam aquilo e outras gostam porque os outro gostam ou porque acham que a Barbie a a melhor coisa do mundo, é uma Diva.
Pois bem, vou contar a história da Fernanda: Ela tinha cabelos pretos e olhos azuis que nem a irmã mais velha, elas se davam bem e até uma certa idade Mariana brincava com ela, mas ai ela começou a usar roupas largas até era bonitas, mas as atitudes da irmã a magoava muito, ela via brigas e mais brigas em casa, mas era muito nova para opinar.
Ela encontrava consolo em filmes de balé, muitos da Barbie e outros que a irmã tinha quando era ela mesma, quando ela usava roupas legais para sair e roupas engraçadas para ficar em casa.
Fernanda começou a dançar conforme o filme e não via mais nenhuma briga, ela simplesmente se concentrava e dançava, não sabia se ela dançava bem ou mal, só sabia que dançava.
Um dia, depois de uma briga com a Mariana, seus pais foram olhar ela na sala, sua pequena bonequinha, sempre se orgulhavam da filha. Viram ela dançando, olhando para a TV, ela era uma coisa pequena dançando tão perfeitamente que a mãe ficou com lágrimas nos olhos. Ali ela vira uma pequena pessoa se expressando e ela fazia aquilo na ponta dos pés tão bem!
No outro dia sua mãe comprou roupas e sapatilhas para ela, matriculou- a na melhor escola da Cidade e a deixou lá na hora combinada, mas a mãe não conseguia ir embora e voltar dali a duas horas, então entrou na escola, foi até o palco que a filha estava dançando e ficou vendo.
De longe a mais linda e mais talentosa.
Os dias foram passando e Fernanda ficou cada vez melhor e até a sua irmã se emocionou vendo a dança e pediu desculpas e depois deu as roupas que a irmã menor tanto julgava e virou a mesma de antes. Da turma de Fernanda só ficou duas meninas além dela, aquelas que não eram só "a fase da Barbie" e sim amor.

Júuh

domingo, 16 de maio de 2010

Aquele olhar


Sabe aquele olhar que toda criança tem? Aquele profundo e que a maioria das pessoas perde depois de um tempo? Então, Clara era uma menina cheia de sonhos e coragem, teimosa e carinhosa, ela tinha tudo que uma criança tinha que ter para ser feliz, até aquele olhar. Mas um dia, quando ela tinha 7 anos, os pais dela morreram em um acidente de carro e ela e seus irmãos, Apolo e Ártemis, de 4 anos foram levados para um orfanato.
Lá o mundo que Clara tinha construído era outro, uma realidade diferente, "um mundo diferente" ela dizia.
Ela tinha que cuidar dos irmãos, mas como fazer aquele sem perder as coisas de criança? Ela não sabia.
Quando Clara fez 18 anos ela começou a trabalhar e conseguiu entrar em uma Faculdade boa em Contabilidade, ela juntou dinheiro e comprou um apartamento grande começou a bancar os irmãos, ela era como uma mãe mesmo, Apolo chamava ela de mãe e toda vez que ela ouvia isso ela pensava "Meu Deus, onde eu estou? Como eu fui me tornar isso".
Um dia, depois do trabalho no Banco ela ia para casa, estava pensando em como ela cuidará dos irmãos e que eles, hoje com 20 anos, já tinha saido do apartamento dela e estavam estudando e fazendo a própria vida.
Ela mudou o seu caminho e foi para uma reserva ecológica que ela gostava de ir com os pais na infância.
Lá ela pensou em si e quando olhou para o lado viu uma garotinha, era igual a ela quando pequena, era ruiva, branquinha e usava um vestido perto com bolinhas brancas muito fofo, ela estava brincando e Clara viu o olhar dela, aquele olhar que ela tinha. Correu até lá e se apresentou, as duas ficaram brincando juntas como irmãs, então uma moça veio e se apresentou como sendo do orfanato "Santa Luz", o mesmo que ela avia sido criada, então do nada, ela sabia que o que faria, iria adota-lá, assim como esperou ser adotada por muitos anos.
"Não quero que ninguém mais perca a coisa mais bela que existe, a infância, não enquanto eu estiver aqui". Foi o que ela pensou.

Júuh

sábado, 8 de maio de 2010

Começou com um olhar

Eu estava em um dia normal de aula, pedi para ir ao banheiro, a aula estava muito chata, sentei na escada, pensei no futuro, fui no banheiro e me olhei no espelho, pensei que já estava fora da sala fazia um tempo e que o pessoal devia achar que eu estava fazendo o numero 2 (se é que você me entende). Então olhei fundo nos meus olhos castanhos, e vi, era uma visão tão real.
Era o carro da minha mãe, tinha um placa mostrando o dia 6 de maio de 2010, dentro havia uma menina de 15 anos, olhos castanhos, pela clara e cabelos ruivos, era eu, e tinha um cara, barbudo, branco e uma expressão preocupada, então eu vi um caminhão e não sei como explicar isso, mas o caminhão bateu no carro, vi a menina morrer, ali na minha frente, vi o pai bem e tentando acordar a filha, mas não consegui, ela se fora.
Voltei para o banheiro, eu estava chorando, percebi que eu não teria futuro, que eu tinha visto o meu futuro e ele era curto, uma semana. Sentei na privada e comecei a chorar. Pensei nas pessoas falando que se descobrisse que iam morrer ia fazer coisas radicais e tal, mas eu não queria isso, eu queria melhorar a vida das pessoas que eu amo.
Sai daquele lugar e durante a semana, tudo o que eu fiz foi mostrar o meu amor para todas aqueles que eu nunca tinha o feito e tentei ajudar todo o mundo e quando chegou o dia 6 eu entrei no carro e me diverti com a musica, até que eu vi o caminhão e chorei, depois tudo ficou preto.